Carlos Karoá escreve: ‘OS SONHADORES’.

OS SONHADORES. Ao longo da história humana, a diversidade de pensamentos dos moradores da terra, instigou a curiosidade de nós humanoides, carentes de saber os desejos ou detalhes da vida alheia. Com um rosário generoso de modo de pensar, homens e mulheres, no início de suas vidas produtivas, mereceram figurar os seus nomes, na rua […]
Carlos Karoá escreve: ‘O Velho Sobrado’

O Velho Sobrado Com apenas nove ou dez anos comecei a andar armado em Barra do Mendes. Sei que é muito feio pra um Garoto, vergonhoso até, ainda mais que a minha arma era letal. Fiz a minha primeira vítima lá na roça de Dedé, no alto do forte. Foi uma pombinha caldo de […]
Carlos Karoá escreve: ‘COM QUE ROUPA’

COM QUE ROUPA O Brutamontes Goruh, espreitava pacientemente uma gazela, desde os primeiros raios de sol, de um dia qualquer numa das planícies do Serigueti africano. Tinha que manter os olhos arregalados, pois não era ele somente, o predador natural dos bovídeos que perambulavam pelas terras quentes entre o Quênia e a Tanzânia. Quênia […]
Carlos Karoá escreve: ‘O REINO DOS CÉUS’

O REINO DOS CÉUS Em nome do pai, do filho e do espírito santo…O padre, meu confessor, fez o sinal da cruz com as mãos riscando os ares e terminou assim um dos sacramentos da igreja católica, comigo sentadinho do lado de fora do confessionário. Esperou por alguns segundos que eu completasse a frase […]
Carlos Karoá escreve: ‘ADEUS ÀS ILUSÕES ’

ADEUS ÀS ILUSÕES Quando eu ainda mijava na cama, a nossa casa tinha um enorme, um grandão e gostoso quintal. Tinha tanta coisa, que eu vezes me esqueço daquilo que existia por lá. Tinha um pé de mamão que nunca dava mamão e o porquê disso eu confesso que não sei até hoje. Tinha […]
Carlos Karoá escreve: ‘REI MOMO, JÁ FOI ’

REI MOMO, JÁ FOI Quando ainda eu, pendurava as calças curtas em alças de suspensórios, em mim, por ignorância ou atoleimação, não havia previsibilidade de atos ou fatos. Principalmente dos fatos. Só enxergava o amanhã, aquele que me chegava depois de uma boa noitada de sonhos e mijos na cama. Até com dez ou […]
Carlos Karoá escreve: ‘AS NOVELAS’

AS NOVELAS Quando o sol, no lusco fusco da tarde tava se amofinando, fraquinho como os gravetos da macambira, eu procurava o caminho de casa, que ficava ali, a uma carreirinha distante da grandiosa Praça Nestor Coelho. Na minha infância, eu quase sempre estava por lá, jogando três topes na bola de gude, jogando […]
Carlos Karoá escreve: ‘O circo’

O circo Vez em quando nos céus de Barra do Mendes, aparecia uma novidade. Novidade nos céus é coisa rara. Tem que ter asas pra vegetar nesta Seara, exceto nuvens, que tem algodão na beira, mas estas só apareciam por lá, em época de chuvas. Uma bisbilhotice celeste que nos visitava anualmente, era […]
Carlos Karoá escreve: ‘O CLIMA’

O CLIMA No norte da África, mais precisamente no Saara Argelino, um grupo de mercadores Tuaregues, nômades, negociantes da Argélia até às areias do Marrocos, se preparam para mais uma jornada do dia que naquela hora, ainda não amanheceu. Verificam os arreios dos camelos de carga e montaria e vão à cata de apetrechos do […]
Carlos Karoá escreve: ‘OS PODEROSOS’

Quando Tarzan, essa criatura fantástica, purgada da fantasiosa mente do americano Edgar Rice Burroughs, caía em desgraça com seus inimigos, isto nas histórias em livros ou quadrinhos, eu sabia que ele sempre iria dar a volta pelos galhos mais altos. O jugo sobre os desafetos estava logo ali, há uma página ou duas mais adiante. […]