Em sua primeira reunião ordinária de 2025, o Conselho Estadual para Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais – CESPCT, elegeu como vice-presidenta Sirlene Santos, integrante da Associação Mulheres Quilombolas em Ação Dandara dos Palmares. A representante da sociedade civil foi eleita no dia 12 de janeiro, entre os 18 conselheiros eleitos, formados também por representantes do poder público.
A nova gestão(2024-2027) do órgão colegiado e de caráter consultivo, integrante da estrutura da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial de Povos e Comunidades Tradicionais – SEPROMI, em dois anos cumpre o papel de direcionar este importante instrumento para reivindicação de políticas públicas fundamentais para a dignidade e preservação de grupos atravessados pelo racismo estrutural e discriminações étnico-raciais.
Articulada com pessoas indígenas, ciganas, povos de terreiros, marisqueiras e pescadores, de fundos e fechos de pasto, geraizeiros, quilombolas e extrativistas, Sirlene Santos cumprirá o papel desafiador de transformar a realidade em busca ativa por justiça histórica, ao lado da presidenta e Secretária de Promoção da Igualdade Racial, de Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia, Ângela Guimarães.
“Esse é um espaço para trazer a demanda dos nossos povos, para sermos ponte entre o governo e as organizações. É uma conquista ocupar este assento sendo mecanismo de transformação, diante de grandes enfrentamentos”, afirmou a vice-presidenta.
Em uma agenda forte de promoção da igualdade racial, o maior objetivo é implementar avanços aos que não participam de forma igualitária da estratégia de desenvolvimento do país, sem tirar os olhos da participação social na execução das políticas e na criação das leis. “Nós precisamos encarar este compromisso elevado, com a devida prioridade, para continuarmos coletivamente traçando percursos para a superação das desigualdades raciais e do desenvolvimento sustentável desses povos “, disse a presidenta do CESPCT e Secretária da SEPROMI Ângela Guimarães.
Em dois dias de encontro, 11 e 12 de fevereiro, o momento da gestão gerou positivas expectativas para a organização que tem um papel de assessoramento vultoso no rumo e no caminho da política que precisa ser conduzida para todas as pessoas e segmentos que o reivindicam. “ Com esta renovação esperamos que as políticas de igualdade racial avancem positivamente por todo o território baiano, principalmente para as pessoas mais carentes, orientando assertivamente nossa luta”, acrescentou Josezito Ferreira, da Associação Quilombola Lagoa de Vitorino.
Fonte: ba.gov.br
