Pedro Honorato escreve: “APOIAR A AMAMENTAÇÃO É CUIDAR DO FUTURO” -AGOSTO, MÊS DO ALEITAMENTO MATERNO

Durante todo mês de agosto é realizada a campanha “AGOSTO DOURADO”, com objetivo conscientizar sobre a importância do aleitamento materno para a saúde do bebê.
O leite materno é indispensável para o desenvolvimento do bebê, ele é um alimento vivo, ativo e rico em nutrientes, capaz de produzir anticorpos contra diversas patologias, protegendo a criança e contribuindo por um mundo com menos doenças que podem ser evitadas. Estudos apontam que as doenças como asma, diabetes e obesidade é bem menor em crianças amamentadas pelo menos até os seis meses de vida,

Os profissionais de saude devem apoiar a amamentação, incentive seus pacientes diariamente, a amamentar as crianças e bebês durante o período mínimo como dissemos antes.

Algumas crianças já comem de tudo, mas não dispensa o leite do peito quando está com sono ou quando quer um aconchego. Renata de Oliveira, a mãe da Maria Eduarda, conta que, nos primeiros meses a amamentação foi muito desafiador, mas que buscar informações e ter uma rede de apoio, com profissionais como é o caso da estratégia de saude da família, com o apoio da agente comunitária de saude – ACS, foi essencial para não desistir. Informação e apoio fazem mesmo a diferença e diminuem muito a desistência das mães em amamentar os seus bebês com leite materno.

E este mês é todo dedicado ao incentivo à amamentação, é o agosto Dourado, criado em 1992 pela Organização Mundial da Saúde – OMS em parceria com o Unicef. E o Ministério da Saúde, portanto, o Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (1) a Campanha Nacional de Amamentação 2022. O tema é “apoiar a amamentação é cuidar do futuro”.

Para a OMS o leite materno é o alimento de ouro para os bebês. Além disso, fortalece o vínculo entre mãe e filho e previne doenças como diabetes e obesidade nas crianças, bom como o câncer de mama nas mulheres. De acordo com o órgão, mais de seis milhões de vidas são salvas a cada ano por conta da amamentação. No Brasil, quase 46% dos bebês de até seis meses de vida são amamentados ao seio de forma exclusiva e cerca de 60% recebem o leite materno até os dois anos.

A abordagem destes temas deve ocorrer a priori na Atenção Básica à Saúde (ABS), responsável por desenvolver ações no âmbito individual e coletivo, abrangendo a promoção e a proteção, a prevenção de agravos, o diagnóstico e tratamento, a recuperação e reabilitação das doenças e agravos mais frequentes, a redução de danos e a manutenção da higidez, produzindo um grande impacto na situação de saúde e autonomia dos indivíduos, como por exemplo, as ações de assistência à saúde da mulher e à criança.

Pedro Honorato

Profissional de saúde 

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