Pedro Honorato escreve: ‘A TELEMEDICINA NO SUS’

DIA-A-DIA BRASIL MORRO DO CHAPÉU POLÍTICA REGIONAL

A telemedicina no SUS combina iniciativas que democratizam o acesso à saúde com qualidade no atendimento, usando a internet e softwares modernos, essas ações conectam médicos, profissionais de saúde e pacientes em diferentes localidades por todo rompendo barreiras geográficas e ampliando o acesso a consultas com especialistas onde exista a conectividade. Mas não apenas isso, como também a interpretação de exames, apoio ao diagnóstico e formação profissional.

 

A telemedicina no SUS funciona tanto a partir de iniciativas locais quanto nacionais, como o Programa Telessaúde. Isso é possível porque as esferas que compõem o Sistema Único de Saúde têm autonomia para realizar ações em nível municipal, estadual ou regional, portanto, depende de cada esfera administrativa para implantação desses recursos tão importantes que possibilitam a encurtar distancias.

 

Nesse cenário, gestores públicos de municípios e estados brasileiros vêm otimizando seus serviços de saúde por meio da telemedicina  desde os anos 1990. Um dos primeiros registros data de 1994, quando a Rede Sarah deu início a um programa de vídeo conferencia para troca de informações entre seus hospitais. Desde então, surgiram várias frentes de assistência que se beneficiam do uso de tecnologias da informação e comunicação (TIC) para o compartilhamento de dados médicos. Desde então, tanto de iniciativas públicas quanto privadas, aderiram esta modalidade.

 

Com a telemedicina, o governo federal passou a fornecer aplicativos e chats online com questionário para verificar se o cidadão apresentava sintomas sugestivos de doenças preexistes e dar orientações a partir dessas informações, incluindo o encaminhamento de casos graves.

 

Ao democratizar o acesso à assistência médica de qualidade, a telemedicina tem um papel importante na promoção da saúde. Projetos realizados pela esfera pública são fundamentais para fazer com que os serviços médicos à distância cheguem até quem mais precisa, especialmente de locais remotos e pequenas cidades no interior dos estados brasileiros. Mas não bastam os esforços públicos para superar os desafios atuais todos nós profissionais temos que estarmos imbuídos no proposito de atender de fato os objetivos do programa.

 

Na Bahia 70% dos municípios já participam dessa experiencia na telemedicina, o município de Morro do Chapéu tem essa modalidade como forma de atendimento aos seus cidadãos desde de 2021.

Pedro Honorato – Profissional de Saúde, Morro do Chapéu – BA

 

 

 

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