A atitude do prefeito revoltou o deputado estadual Eduardo Salles, que fez uma representação criminal no MP-BA (Ministério Público da Bahia) solicitando a prisão de Roberto do Sindicato por crime de ameaça e misoginia
No início da noite do último domingo (6), após o término da apuração dos votos em Tapiramutá, o prefeito reeleito Roberto do Sindicato (PCdoB), no alto de um trio elétrico, pegou o microfone e ameaçou a candidata a vereadora da chapa de oposição, Edilene Aragão (PP).
“E você, Edilene, vai ter que ir embora, sua merda! Se não for vai apanhar. É taca, taca, taca, taca, taca, taca”, disse o prefeito, sem a menor cerimônia do alto do trio elétrico para seus apoiadores.
A atitude do prefeito revoltou o deputado estadual Eduardo Salles, que fez uma representação criminal no MP-BA (Ministério Público da Bahia) solicitando a prisão de Roberto do Sindicato por crime de ameaça e misoginia.
“Atitude vergonhosa de uma pessoa que não tem a menor condição moral de administrar nada. Ele ameaçou uma mulher, ameaçou uma opositora e cometeu um crime grave. Não devemos tolerar um ataque desse à democracia. É preciso que ele responda na Justiça”, reclamou Eduardo Salles.
Edilene Aragão concorreu a uma vaga de vereadora à Câmara de Tapiramutá e foi o alvo das ameaças do prefeito. A opositora gravou um vídeo explicando que Roberto do Sindicato colocou o trio elétrico em frente à casa dela e começou a xingá-la.
“Estou em outro lugar. E gostaria de pedir socorro. Fui ameaçada de tomar uma surra. Peço ajuda aos órgãos competentes. Estou foragida da minha casa. Eu preciso do apoio. As vozes das mulheres não seja calada. Rasgaram os adesivos e jogaram milho em minha casa. Acredito na Justiça da Bahia. Não me calarei”, desabafou Edilene.