O processo se iniciou com áudios que circularam nas redes sociais neste final de semana, nos quais Humberto Batista, ex-presidente da Câmara, agrediu verbalmente a prefeita Juliana Araújo, candidata à reeleição. Nos áudios, Beto a ofende com palavras inaceitáveis e ainda desafia: “manda ela me processar”.
Juliana, que já registrou um boletim de ocorrência sobre as agressões, se manifestou publicamente sobre os ataques que tem enfrentado. Ela afirmou que é triste, em pleno 2024, ter que explicar o óbvio: muitas mulheres saem de casa com medo de serem vítimas de atitudes que ferem sua dignidade. Desde 2016, ela lida com assédio que ataca sua honra e sua família, caracterizando uma clara demonstração de misoginia e violência política de gênero.
Juliana destacou que, junto com seu marido há 19 anos, construiu uma família sólida e que sua luta diária é em defesa deles. A crueldade das agressões, especialmente em um contexto eleitoral, é ainda mais alarmante. Ela critica a falta de ação de quem se diz defensor dos direitos das mulheres, lembrando que muitas enfrentam diariamente violência psicológica, moral e patrimonial.
Ela questiona a eficácia do discurso de união, afirmando que isso deve ser mais do que uma ferramenta política. Juliana conclui reafirmando sua dignidade e a importância da luta das mulheres, enfatizando que já tomou as medidas necessárias e que o caso está agora nas mãos da Justiça.
Neste caso o “mexeu com uma, mexeu com todas” também não se encaixa? Na prática o discurso só funciona como braço político, que nada tem a ver com a LUTA verdadeira na DEFESA das MULHERES?
PAREM!!!! NÃO MEXAM COM A MINHA HONRA!
NÃO MEXAM COM A MINHA FAMÍLIA!!!
A LUTA DAS MULHERES É DIÁRIA! MISÓGINO, NÃO!
MISOGINIA JAMAIS!
FINALIZO AQUI ESSE ASSUNTO!
Já fiz o BO e agora está nas mãos da Justiça. ✊”
Fonte: @caraibasfm