Nesta manhã de sábado (10), ao abrir o Facebook, deparei-me com u compartilhamento de Jailda Miranda a uma postagem do primo e amigo Newton Feitosa – Nêuton de Lunga, nosso discotecário na antiga rádio Ferro Doido AM, na qual, além duma composição de Joasino Ribeiro, intitulada Carinho Materno, gravada em CD, disponível em nossos arquivos, as imagens compiladas num vídeo slide, remetem-nos a momentos importantes da nossa história.
Não contente com o resultado inicial, pesquisando em adourado,com.br, cujo conteúdo selecionado pelo amigo Dr. Antônio Dourado, morrense por todo merecimento e titulação, encontramos uma biografia breve do músico em questão, ainda com a assinatura de Octaviano Oliveira em um rico texto complementar, aqui compartilhado?
(31.05.1902 – 13.01.1995)
Joazino Ribeiro era filho de José Ribeiro e Joaquina Brasilina Ribeiro (Dona Quininha).
Tornou-se maestro após ser aluno de música de Cícero Lemos e Honorio Pereira. Foi regente da Philarmonica Minerva e da Filarmonica 28 de Setembro (Juazeiro-Ba), bem como das filarmônicas de Lençóis e Itajuipe.
Foi casado com Sueza Miranda e com Alexandrina Santos Ribeiro (D. Xanda), deixando a filha Elzita Ribeiro.
Por Octaviano Oliveira
JOAZINO RIBEIRO. Nasceu em Morro do Chapéu no dia 31 de maio de 1902, filho de José Ribeiro e Joaquina Brasilina. Sua profissão era alfaiate, mas se notabilizou como músico, cuja carreira começou aos doze anos, sendo seu primeiro instrumento o realejo, mas dedicou-se à clarineta, sendo músico da Sociedade Filarmônica Minerva e foram seus maestros Teodoro Reis dos Santos, Cícero Lemos e Honório de Souza Pereira. Além de ter maestro na Minerva nos anos de 1955 e 1964, também foi regente de várias filarmônicas das cidades de Afrânio Peixoto, Mundo Novo, Lençóis, Juazeiro, Barra do Mendes, dentre outras. Em 1970 escreveu algumas páginas musicais como os dobrados para homenagear seus amigos Cirilo Reis, Tolentino Guimarães e uma polaca Senhora Rita Guimarães (informações retiradas do manuscrito da sua filha). Exímio clarinetista, gravou em São Paulo um LP de chorinhos de sua autoria e outros autores, o qual foi passado para CD pela prefeitura municipal e geralmente é distribuído em eventos culturais da cidade. Casou-se com a Sra Seuza Miranda com quem teve a sua única filha Elzita Ribeiro e contraiu o segundo matrimônio, com D. Alexandrina, D. Xanda. Era espírita, fez muitas caridades e realizou outras promoções como ceias no Natal para pessoas carentes. Faleceu em Morro do Chapéu no dia 13 de janeiro de 1995, aos 93 anos de idade, deixando um grande legado para cultura da sua terra composições e gravações musicais.
Fonte: adourado.com.br
Neta de Esther ,filha de Oldemir fica feliz de ver produzido as histórias da bela Morro do Chapéu que vivifica em CDS e enche nossos corações de saudades e amor .Parabéns.